Ser do Extremo Oeste custa

Segundo o DN-República Autonómica das Bananas, ser do Extremo Oeste da ilha não é grande espingarda porque a VeredaExpresso, concessionária da vereda que liga rapidamente a Ribeira Embravada à Fajã do Bode vai entrar em obras outravés, condicionando ou mesmo impedindo a passagem de circulação automóvel, pedonal, aérea e submarina.

Para quem não percebeu, vou pôr a coisa doutra maneira: apaz! tames lixades!!

Ou seja, as burras que moram na Calheta e na Ponta do Sol, ou vão para a cidade e dormem dentro do carro ou na camioneta do Sr. Américo, ou ficam em casa a fazer crochét ou piquenos, enquanto as obras de beneficiação (beneficiação mas não pra gente) estiverem em curso.

O Governo Regional, atento ao descalabro humano que aí vem, preparou já alojamento aos gajos do Extremo Oeste que queiram ficar pela Extrema Cidade: um parque de tendas montadas no relvado do Estádio da Madeira, vulgo Estádio Eng. Rui Alvés, vulgo Estádio do 500, com direito a levar nevoeiro nai vientas e danças eróticas de bailarinas brasileiras, fornecidas pelo 500, claro.

Estas obras têm data de início mas não têm data de fim. Contudo, e como é já mais do que uma Tradição mas uma Instituição de Carácter Púbico, sim Púbico, as obras estarão concluídas por alturas das próximas eleições (apaz! pró ano!!)

Em declarações ao Apaz!, o Nossê Inginehiri Presi-Dentê deu a saber que, e citamos, «Forte admiração cás pissoas tenhem por causa de coisa. Eu cá já tava a estranhar que nunca mais fechavam a vereda expressa», como também afirmou que «o ar da peste que inventou que semos do Extremo Oeste vai levar um precesse em tirbunal» sim, tirbunal.

Visitantes e Moradores do Extremo Oeste sentem-se indignados com esta situação e esperam a mais rápida intervenção das tropas Amaricadas, contando que a sede da VeredaExpresso seja invadida, pondo um ponto final nestas brincadeiras. Já não tem piada.